8 de julho de 2017

As flores mais raras do mundo

Não são só os animais que correm risco de extinção, as flores e plantas também podem desaparecer, e isso ocorre por diversos motivos: mudanças climáticas, ações humanas ou até ações animais. Confira agora algumas das flores mais raras do mundo nessa matéria a seguir.

Dinkum, CC0, via Wikimedia Commons
A Jade Vine, ou Trepadeira-Jade, é nativa das Filipinas e pode chegar a até 18 metros de comprimento. Ela é da mesma família dos feijões e ervilhas e também é uma leguminosa.
Além dos pássaros ela é polinizada pelos morcegos e vespas da região, e ainda serve de abrigo para borboletas. Ela é resistente e aguenta temperaturas baixas de até 15° C.

Olaf, CC0, via Wikimedia Commons
Conhecida como Flor-Cadáver a Amorphophallus-titanum chega a ter 3 metros de altura e pesa mais de 50 Kg, mas o que realmente chama a atenção é o odor desagradável que a flor emite, que chega a causar náuseas. 
Essa planta é cultivada em diversos jardins botânicos, mas mesmo assim os florescimentos são raros porque a planta é difícil de cultivar, mesmo em condições ideais. Ela foi descoberta pelo botânico italiano Odoardo Beccari, em 1878.

Bart Van Thienen, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
A Gibraltar Campion, ou Silene Tomentosa, é uma planta rara de 40 cm com flores brancas ou violetas pálidas, ela é tão rara que já foi considerada extinta em 1992 e depois redescoberta em 1994. Suas sementes foram então mandadas para o Projeto Banco de Sementes do Milênio, uma espécie de cofre que contém diversas sementes para serem usadas em caso de catástrofes e extinções.

NC Orchid from North Carolina, USA, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons
A Dendrophylax lindenii é uma das orquídeas mais raras do mundo, apelidada de Orquídea-Fantasma ela é originária do sudoeste da Flórida, Bahamas e Cuba, onde crescem em áreas úmidas e abafadas. 
Ela foi descoberta em 1844 e desde então descobriram que é muito comum que a planta passe anos sem desabrochar suas flores.

citytransportinfo, CC0, via Wikimedia Commons
Conhecida como Chocolate Cosmos essa flor nativa do México já está extinta na natureza, com até 60 cm de altura ela passou a ser cultivada em 1902, dizem que seu perfume tem cheiro de chocolate e baunilha, daí o seu nome único. 
A planta não é auto fértil, por isso não há sementes viáveis ​​para produção, ela tem de ser plantada por divisão dos tubérculos ou por cultura de tecidos.

Peter de Lange, CC0, via Wikimedia Commons
A Clianthus, também chamada de Bico de Papagaio e Garra de Lagosta, tem normalmente uma coloração rosa. Ela é nativa das Ilhas Canário, onde ela é protegida por lei devido ao perigo de extinção.
Ela atinge cerca de dois metros de altura, com ramos extensos produzindo caules de folhas de até 15 cm de comprimento com vários pares de pequenos folíolos. Geralmente florescem da primavera ao início do verão, mas podem florescer duas vezes por ano ou até mesmo durante todo o ano.

Ks.mini, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
O Kadupul é uma espécie de cacto, a flor que você vê acima é originária das florestas do Sri Lanka. Em quantidade ela não é tão rara quanto as outras, mas seu ciclo de vida é muito curto e sua flor só aparece em condições bem específicas.

Nivent2007, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Segundo as lendas budistas a Youtan Poluo só floresce uma vez a cada 3000 anos, por isso quando ela realmente se abrir será um presságio da volta de Buda. A flor é muito pequena e normalmente é cultivada na Ásia, ela foi descoberta por um fazendeiro chinês. 
Mas a flor pode não ser exatamente uma flor, muitos confundem elas com os ovos de uma espécie de inseto conhecidos como Chrysopidae, por isso quando encontradas, são logo destruídas.

Will Brown, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons
Lady Slippers Amarelas e Roxas é uma planta da família das orquídeas que podia ser encontrada em diversos lugares dos E.U.A e da Europa, agora ela só é encontrada de forma natural em Lancashire, Inglaterra, inclusive retirar elas de lá é considerado um crime pelas Leis Ambientais.

Plant Image Library from Boston, USA, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons
A Franklinia está extinta na natureza desde o século XIX, a primeira vez que alguém observou essa planta desabrochar foi em 1765, por muito tempo ela desapareceu e ninguém a viu novamente, mas não tinha sido declarada extinta, em 1803 ela foi vista pela última vez de forma natural. 

David  Eickhoff from Hawaiʻi, USA, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons
A Kokia cookei sempre esteve em perigo de extinção, mesmo quando ela foi descoberta em 1860 só haviam encontrado três árvores dessa espécie, hoje existem 23, o que ainda é pouco.

E-190, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
A Diphylleia, também conhecida como Flor-Esqueleto, tem uma característica única, quando chove suas finas pétalas ficam transparente, quando eles se secam elas voltam a ser brancas.

Alpsdake, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
A Flor Egret se tornou muito popular como uma flor ornamental devido a sua semelhança com uma ave voando. Normalmente ela é encontrada na Ásia e em partes da Rússia.

Rejoice Gassah, CC BY 4.0, via Wikimedia Commons
Conhecida popularmente como Morcego Negro, a Tacca chantrieri é outra flor asiática em risco de extinção. A flor foi descrita pela primeira vez em 1901 por Édouard André e, no passar do século, tem sido comumente usado na medicina tradicional chinesa.

 T.Kiya from Japan, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons
Assim como em animais é possível que uma rosa nasça com uma espécie de melanismo, deixando sua cor vermelha dela muito mais escura. Rosas assim são raras porque são encontradas junto a plantações de rosas vermelhas comuns.

Agnes Monkelbaan, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Muitas vezes confundida com uma rosa, a Middlemist Vermelha é tão rara que, quando alguns exemplares desabrocharam em uma estufa da Nova Zelândia, jornais do mundo reportaram o acontecimento. As flores não existem mais na natureza de forma natural.
Seu nome vem do jardineiro John Middlemist, que trouxe as flores da China em 1804 para a Europa.

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